Essa espécie tem o dorso azulado, corpo acinzentado ou azul/acinzentado, cinco ou seis listras verticais bem definidas e atinge até 80 cm de comprimento e cerca de sete quilos de peso. Destaca-se pela voracidade em ataques nas iscas de superfície. Prefere habitar águas limpas com bastante oxigênio. Tem hábitos diurnos e alimentam-se principalmente de peixes e camarões. São as únicas espécies que perseguem a presa, ou seja, após iniciar o ataque, não desistem até conseguir capturá-las.
Sua voracidade faz a alegria dos pescadores e traz muita renda para hotéis e prefeituras situados ás margens de represas e rios. "Sua voracidade faz a alegria dos pescadores e traz muita renda para hotéis e prefeituras situados ás margens de represas e rios. "
Normalmente consegue desovar de duas a três vezes ao ano, dependendo das condições do meio em que vive. Essa capacidade, aliada à proteção que dá à ninhada, lhe assegura um desenvolvimento populacional muito rápido. Seu maior predador é o homem, que acaba dizimando a espécie através da subtração dos estoques pesqueiros, além de matar as grandes matrizes. É, portanto, vítima da própria voracidade, que o faz atacar as iscas naturais ou artificiais que lhe são oferecidas. Também sofre a pressão de pesca noturna com arpões e zagaias, já que fica imóvel quando focado. Para muitos ambientalistas, por ser predador ele é um fator de risco para outras espécies.
Diante deste cenário é preciso unir forças para proteger as matrizes que carregam os melhores genes para reprodução: matar um grande espécime é o mesmo que estar matando o nosso melhor touro. É preciso brigar pela medida mínima e máxima para o abate, pois só com ações desse tipo vamos conseguir dar alegria aos pescadores esportivos e suas futuras gerações.
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