quarta-feira, 29 de outubro de 2008

PIRAPUTANGA NO RIO SÃO FRANCISCO

Corpo de coloração prateada, tendendo ao amarelo depois de retirado d'água,alongado e pouco comprimido lateralmente. Boca e dentes fortes, nadadeiras alaranjadas sendo a caudal vermelha com mancha preta sobre a linha lateral que vai da nadadeira adiposa até aos raios centrais da nadadeira caudal, pode medir até 50Cm de comprimento e pesar 3Kg.
Brycon microleps, Bacia do Prata; Bryconhilarii, Bacia do São Francisco, onde vivem tanto em águas rápidas quanto em remansos debaixo de árvores frutíferas, onde se alimentam dos seus frutos e de pequenos peixes.
Varas leves ou médias/leve, linhas 10 a 14Lb e anzóis de haste longa nº 2, 1 ou 1/0.
Naturais: Pequenos peixes ou pedaços, frutos 
Artificiais: Pequenos plugs de meia água. Colheres e spinners

PACU PEVA (CD) DO RIO SÃO FRANCISCO


ESSE GESUALDO É FODA... FEZ A FESTA NO RIO SÃO FRANCISCO

Nome Popular
Pacu-comum, Pacu-branco, Pacu-manteiga, Pacu-prata


Distribuição Geográfica
Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins, Prata e São Francisco.


Descrição
Peixes de escamas. Existem vários gêneros que recebem o nome de pacu. O corpo é alto e bastante comprimido; a forma é arredondada ou ovalada; a cabeça e a boca são pequenas; apresentam uma quilha pré-ventral serrilhada. Os dentes são fortes, cortantes ou molariformes, dispostos em uma ou duas fileiras em ambas as maxilas. Em algumas espécies, o primeiro raio da nadadeira dorsal é um espinho. As escamas são diminutas, dando um aspecto prateado. A coloração varia de espécie para espécie, mas normalmente são claros, podendo apresentar manchas variadas no corpo e nadadeiras coloridas. O tamanho varia de 15-30cm dependendo da espécie.

Ecologia
Em geral as espécies são herbívoras, se alimentam de material vegetal e algas, com tendência a frugívoras. Algumas espécies podem ser encontradas em rios, lagos e na floresta inundada, outras em pedrais e corredeiras. São importantes na pesca de subsistência. Na Amazônia, M. duriventre (pacu-comum) forma cardumes e desce os rios para desovar, sendo importante na pesca comercial local.

Equipamentos
Equipamento do tipo leve/médio; linhas de 10 a 14 lb.; chumbada pequena; anzóis pequenos. Na pesca de batida, usa-se vara de bambu com linha de 25 a 30 lb. e anzóis até o n° 5/0.

Iscas
Iscas naturais, como frutos/sementes, algas filamentosas e minhoca.

PIAPARA DO RIO SÃO FRANCISCO


PIAPARA FISGADA POR GESUALDO
Descrição
Peixe de escamas; corpo alongado, um pouco alto e fusiforme. Coloração prateada, com três manchas pretas nas laterais do corpo, e nadadeiras amareladas A piapara alcança em média 40cm de comprimento total e 1,5kg, sendo que os indivíduos maiores chegam a 80cm e 6kg. Esta espécie pertence à família Anostomidae, que possui uma grande diversidade de gêneros e espécies com representantes em todas as bacias hidrográficas brasileiras, conhecidos como aracus (bacia amazônica), piaus (bacia Araguaia-Tocantins, Paraná e São Francisco), piavuçu, piava etc.

Equipamentos
Vara de bambu, nas pescarias de barranco, e vara de ação média e carretilha para a pesca embarcada. As linhas mais utilizadas são de 12 a 14 lb., preparadas com chumbadinha leve e solta na linha, e anzol pequeno.
Iscas
A espécie é capturada exclusivamente com iscas naturais como, por exemplo, milho verde ou azedo, bolinhas de massa, caramujo etc.
Dicas
Para se ter sucesso na pesca da piapara, é necessário alguma experiência. O peixe costuma pegar a isca com suavidade e acomodá-la na boca antes de correr. Se o pescador ficar afobado vai perdê-lo. Para realizar uma boa pescaria é preciso fazer uma ceva com milho ou massa de farinha para reunir os peixes no local onde se pretende pescar. Na pesca embarcada, o uso de um canhão é muito útil para manter os peixes nas proximidades.

DOURADO NO RIO SÃO FRANCISCO


DOURADO PESCADO POR GESUALDO

Peixe que se reproduz durante a Piracema, necessita da correnteza dos rios para completar o seu ciclo reprodutivo. Algumas empresas de energia elétrica vêm criando alevinos de dourado em cativeiro, numa tentativa de preservar a espécie, especialmente no alto da Bacia do Prata.

Apresenta uma coloração dourada por todo o corpo. Cada escama tem um pequeno risco preto no meio, formando assim linhas longitudinais da cabeça a cauda. O seu tamanho máximo e peso variam em função da bacia a qual ele pertence. No caso do Pantanal, Bacia do Paraguai, apanham-se exemplares com normalmente 70 a 75 cm e com o peso variando de 6 a 7 Kg. Já na Bacia do Prata, em especial na altura e à jusante de Foz do Iguaçu, há relatos de capturas de exemplares próximo aos 20kg. Idênticos exemplares de porte são conseguidos na Bacia do São Francisco.

É um peixe carnívoro e voraz, se alimentando de pequenos peixes, como a tuvira, lambari, cascudo, piau, etc. Quando se está pescando com iscas naturais, muitas vezes é possível capturá-lo também com filé de curimba. Sensação mesmo, é pescá-lo utilizando iscas artificiais. Seja no corrico, com melhor resultado, ou no arremesso, a fisgada é emocionante. Invariavelmente o Dourado dá alguns saltos para tentar se livrar da isca, e muitas vezes consegue. Além das colheres, dão muito bom resultado as iscas de meia água, tamanho entre 14 e 16 cm, e que façam barulho, como por exemplo as Bomber Long A. Pode ser pescado durante o ano inteiro, tendo melhor resultado na vazante dos rios. Principalmente onde haja corredeiras, cachoeiras e águas rápidas.

BIG TUCUNARÉ AZUL NO RIO GRANDE


OUTRO BELO EXEMPLAR DE TUCUNARÉ AZUL DO RIO GRANDE

Essa espécie tem o dorso azulado, corpo acinzentado ou azul/acinzentado, cinco ou seis listras verticais bem definidas e atinge até 80 cm de comprimento e cerca de sete quilos de peso. Destaca-se pela voracidade em ataques nas iscas de superfície. Prefere habitar águas limpas com bastante oxigênio. Tem hábitos diurnos e alimentam-se principalmente de peixes e camarões. São as únicas espécies que perseguem a presa, ou seja, após iniciar o ataque, não desistem até conseguir capturá-las.

Sua voracidade faz a alegria dos pescadores e traz muita renda para hotéis e prefeituras situados ás margens de represas e rios.  "Sua voracidade faz a alegria dos pescadores e traz muita renda para hotéis e prefeituras situados ás margens de represas e rios.  "

Normalmente consegue desovar de duas a três vezes ao ano, dependendo das condições do meio em que vive. Essa capacidade, aliada à proteção que dá à ninhada, lhe assegura um desenvolvimento populacional muito rápido. Seu maior predador é o homem, que acaba dizimando a espécie através da subtração dos estoques pesqueiros, além de matar as grandes matrizes. É, portanto, vítima da própria voracidade, que o faz atacar as iscas naturais ou artificiais que lhe são oferecidas. Também sofre a pressão de pesca noturna com arpões e zagaias, já que fica imóvel quando focado. Para muitos ambientalistas, por ser predador ele é um fator de risco para outras espécies.

Diante deste cenário é preciso unir forças para proteger as matrizes que carregam os melhores genes para reprodução: matar um grande espécime é o mesmo que estar matando o nosso melhor touro. É preciso brigar pela medida mínima e máxima para o abate, pois só com ações desse tipo vamos conseguir dar alegria aos pescadores esportivos e suas futuras gerações.

BIG TUCUNARÉ NO RIO GRANDE


TUCUNARÉ AZUL, ISCA USADA SHAD RAP DA RAPALA
PESCADOR GESUALDO
Na natureza geralmente começam a desovar na seca (setembro) e continuam até o final do período chuvoso (janeiro), o C. monoculus é um dos mais prolíficos dentre osCichla, senão o mais. Com cerca de 1 a 1 ano e meio atingem a maturidade sexual, os pais cuidam da prole rigorosamente, o macho na época da reprodução desenvolve um “calombo” em sua cabeça, que na verdade é uma reserva de gordura, já que este praticamente não come quando esta protegendo a prole, eles fazem seus ninhos geralmente com pedras, a mãe fica mais com os filhotes, e o macho fica nadando em um raio perto, espantando os intrusos.

Os tucunarés vivem em grupos (quando os peixes são pequenos, os cardumes são muito grandes. Ao atingirem um tamanho médio, o número passa a ser da ordem de 25 exemplares. Já adultos, em fase de acasalamento ou não, andam sozinhos ou em pares.), muitas vezes se juntam, fecham um pequeno cardume de presas, e os encurralam na beirada do rio e assim se fartam destes.


TRAIRA DO RIO GRANDE


TRAIRA, ISCA USADA MEIA AGUA, 
PESCARIA NO RIO GRANDE
PESCADOR GESUALDO
É um dos peixes mais populares do Brasil, presente em quase todos os açudeslagos,lagoas e rios. Nas regiões que oferecem boa alimentação é comum que atinjam 69 cm de comprimento, e alguns exemplares excedem 2 kg de peso. Sua pesca é feita de anzol, com isca de peixe ou carne; as traíras de mais de 1,3 kg só costumam atacar iscas em movimento, como as artificiais. Deve-se ter cuidado ao manipulá-la, pois costumam dar mordidas muito dolorosas e que sangram abundantemente. É indesejável em piscicultura, pois alimenta-se vorazmente de alevinos e peixes jovens de outras espécies. Tem marcada predileção por sombras e escuridão. É um peixe territorialista e canibal; protege suas crias até que se espalhem em meio a vegetação marginal.
Devido às características carnívoras e à sua predileção pelas sombras e escuridão, o vocábulo "traíra" também é utilizado como gíria (Brasil) para identificar o indivíduo traidor, que age nas sombras, sorrateiramente delatando ou prejudicando seus colegas. A traíra é talvez o peixe mais encontrado no Brasil, pois basta ter um fio de água para que ela se faça presente.

A traíra está ativa quando a água está quente, com temperatura acima de 18 graus celsius. Ela habita locais de água parada e com vegetação aquática abundante. Pedaços de madeira, troncos caídos, latas, são um ótimo esconderijo para as traíras. Nos meses frios se enterram no fundo para suportarem a baixa temperatura da água.

A pesca com iscas artificiais é uma ótima opção para quem deseja capturá-las. Quanto às iscas naturais, pequenos peixes, rãs e minhocas são parte de seu cardápio predileto.

Tanto na pesca com iscas artificiais, ou então com as tradicionais varas de bambu, um líder grosso ou um empate de aço são recomendados, pois seus dentes são muito afiados. Se você estiver pescando com anzol simples, este deve preferencialmente ser de perna comprida, pois é uma segurança a mais.

As traíras podem atingir aproximadamente 60 cm de comprimento e 4 kg de peso. Não se deve confundir a traíra com o trairão (Hoplias lacerdae) da Amazônia que pode chegar a um comprimento de 1 m e atingir um peso de até 18 kg.

PIRACANJUBA DO RIO GRANDE


PIRACANJUBA PESCADA POR GESUALDO NO RIO GRANDE

Peixe de escamas; corpo fusiforme de coloração prateada com reflexos esverdeados e nadadeiras vermelhas.
Pode alcançar 1 metro de comprimento total e 5 kilos.
Espécie herbívora, alimenta-se de frutos/sementes, flores e folhas.
Vive tanto no canal dos rios quanto nas áreas próximas às margens e em locais de corredeiras.
É um peixe muito esportivo e sua carne rosada é de excelente qualidade.
Em algumas áreas, a captura dessa espécie está cada dia mais difícil.

Deve-se utilizar equipamento de ação leve, composto por uma vara para linhas de 8 a 14 libras e carretilha ou molinete com capacidade para armazenar 100 metros de linha de 0,30 mm de diâmetro.
Para iscas naturais, deve-se utilizar anzóis de tamanho 1/0 a 3/0, sendo que as melhores iscas são : 
pequenos peixes (inteiros ou em pedaços), miolo de pão, bolinhas de massa e milho verde cozido.
As iscas artificiais mais eficientes para a pesca da Piracanjuba são os 
plugs de meia água e spinners.
Pode-se também pescar com varas de bambu ou telescópicas, linha de diâmetro 0,25 mm com o mesmo comprimento da vara e pequenos anzóis número 12 ou 14.
Pode-se utilizar bóia ou não, dependendo da profundidade em que se quer pescar.

PACÚ


PACÚ PESCADO POR GESUALDO
Pacu ou Pacu-caranha ou Pacu-peva. É um peixe de piracema, mas no seu meio natural comporta-se como onívoro, alimentando-se de frutos, sementes, e crustáceos; é considerado nobre para o consumo humano. Tem dentes molariformes. É uma das espécies nativas mais estudada e criada, em termos de piscicultura. Pertence a sub-família dos mileíneos, com corpo alto, ovalado e comprido e uma quilha pré-ventral com espinhos. Sua cor é cinza-escuro no dorso, enquanto que o ventre é amarelo dourado. Cabeça e escamas pequenas, alcança porte grande, podendo atingir até 15kg, mas é mais apreciado quando alcança cerca de três quilos, devido ao acúmulo de gordura que apresentam os indivíduos mais velhos. Este peixe é apreciado pelos pescadores, não só pela briga que proporciona, mas por ser um ótimo prato culinário, preparado na grelha. O Pacu é encontrado em todas as regiões do País

CARPA


CARPA DE 8.8KG PESCADOR GESUALDO

TUCUNARÉ AZUL E LOCAL DA PESCARIA NO RIO GRANDE

LOCAL DA PESCARIA NO RIO GRANDE


TUCUNARÉ AZUL, ISCA DE MEIA AGUA,
PESCADOR ALBERTO

TUCUNARÉ AMARELO PESCADO NO RIO GRANDE


PEQUENO TUCUNARÉ AMARELO E DE BELA COLORAÇÃO, 
PESCADO PELO COMPANHEIRO DE PESCA GESUALDO