Matéria:
Pesca & Cia
A voz da pesca esportiva
Com o renascimento da Anepe, o setor ganha mais força representativa diante do Governo Federal. Mudanças devem acontecer em 2011
Por: Lielson Tiozzo
Foto/Ilustração: Alex Koike
Publicado em: 12/2010
Agora não tem mais desculpa. Se a regulamentação da pesca amadora até então deixou de ser feita da maneira como todos esperam, por falta de uma voz ativa perante o Governo Federal, esse problema já foi superado.
Isso é o que garantiram os formadores da Associação Nacional de Ecologia e Pesca Esportiva (Anepe) durante o I Encontro do Setor de Pesca Esportiva, em São Paulo, que marcou o “renascimento” da entidade depois de cinco anos.
O contexto para o anúncio de que agora o setor tem mais força representativa não poderia ser dos melhores.
O Ministério da Pesca e Aqüicultura (MPA) passou a gerir a pesca amadora e há poucos meses sedeu o I Encontro Nacional da Pesca Amadora, em Brasília. “Foi uma feliz coincidência”, define o presidente da Anepe, Helcio Honda (foto ao lado).
Com o maior interesse governamental e o surgimento de uma associação que reúne as grandes forças do segmento, as negociações tendem a ficar mais fáceis e as reivindicações podem ser atendidas com rapidez.
A Anepe se coloca como a “interlocutora” do mercado diante do Governo e promete “fazer todas as cobranças”.
“Faltava uma entidade que tivesse um discurso único a respeito do valor da pesca amadora para o País. Agora o Governo, como um todo, já sabe quem representa o setor”, destaca o chefe de divisão do MPA, Armando Quixadá.
O primeiro objetivo comum da parceria entre Anepe e MPA é a criação de um novo marco regulatório da pesca amadora.
Por enquanto, o ministério colheu dados por meio de pesquisas e da emissão das licenças de pesca, que antes era de responsabilidade do Ibama.
“Agora temos que trabalhar em conjunto dentro de um grupo fechado no MPA. Nossa intenção é apresentar ao Governo Federal a pesca esportiva como grande fomentadora da economia e da inclusão social no Brasil”, afirma Honda.
Um novo encontro deve se realizar em Brasília para definição e execução dos planos discutidos no Encontro Nacional. A expectativa é de que em 2011 muitas mudanças já sejam feitas.
Anepe (Associação Nacional de Ecologia e Pesca Esportiva)
A Anepe é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que foi fundada 2005 por pescadores esportivos e empresários.
O objetivo inicial foi realizar torneios de pesca, mas a entidade cresceu e agora tem a missão de: “incentivar a prática da pesca esportiva, na modalidade pesque-solte, promover o desenvolvimento socioeconômico pela interação entre o mercado da pesca esportiva, o ecoturismo e segmentos a eles relacionados e estimular a defesa, preservação e conservação do meio ambiente, por meio de ações voltadas à inclusão social de forma sustentável”.
Mais informações sobre a Anepe, bem como o estatuto da associação, o quadro diretivo e como associar-se podem ser encontradas por meio do site:
www.anepe.org.br
*Todos detalhes e a reportagem completa sobre o renascimento da Anepe você confere na edição 193, de janeiro
Pesca & Cia
A voz da pesca esportiva
Com o renascimento da Anepe, o setor ganha mais força representativa diante do Governo Federal. Mudanças devem acontecer em 2011
Por: Lielson Tiozzo
Foto/Ilustração: Alex Koike
Publicado em: 12/2010
Agora não tem mais desculpa. Se a regulamentação da pesca amadora até então deixou de ser feita da maneira como todos esperam, por falta de uma voz ativa perante o Governo Federal, esse problema já foi superado.
Isso é o que garantiram os formadores da Associação Nacional de Ecologia e Pesca Esportiva (Anepe) durante o I Encontro do Setor de Pesca Esportiva, em São Paulo, que marcou o “renascimento” da entidade depois de cinco anos.
O contexto para o anúncio de que agora o setor tem mais força representativa não poderia ser dos melhores.
O Ministério da Pesca e Aqüicultura (MPA) passou a gerir a pesca amadora e há poucos meses sedeu o I Encontro Nacional da Pesca Amadora, em Brasília. “Foi uma feliz coincidência”, define o presidente da Anepe, Helcio Honda (foto ao lado).
Com o maior interesse governamental e o surgimento de uma associação que reúne as grandes forças do segmento, as negociações tendem a ficar mais fáceis e as reivindicações podem ser atendidas com rapidez.
A Anepe se coloca como a “interlocutora” do mercado diante do Governo e promete “fazer todas as cobranças”.
“Faltava uma entidade que tivesse um discurso único a respeito do valor da pesca amadora para o País. Agora o Governo, como um todo, já sabe quem representa o setor”, destaca o chefe de divisão do MPA, Armando Quixadá.
O primeiro objetivo comum da parceria entre Anepe e MPA é a criação de um novo marco regulatório da pesca amadora.
Por enquanto, o ministério colheu dados por meio de pesquisas e da emissão das licenças de pesca, que antes era de responsabilidade do Ibama.
“Agora temos que trabalhar em conjunto dentro de um grupo fechado no MPA. Nossa intenção é apresentar ao Governo Federal a pesca esportiva como grande fomentadora da economia e da inclusão social no Brasil”, afirma Honda.
Um novo encontro deve se realizar em Brasília para definição e execução dos planos discutidos no Encontro Nacional. A expectativa é de que em 2011 muitas mudanças já sejam feitas.
Anepe (Associação Nacional de Ecologia e Pesca Esportiva)
A Anepe é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que foi fundada 2005 por pescadores esportivos e empresários.
O objetivo inicial foi realizar torneios de pesca, mas a entidade cresceu e agora tem a missão de: “incentivar a prática da pesca esportiva, na modalidade pesque-solte, promover o desenvolvimento socioeconômico pela interação entre o mercado da pesca esportiva, o ecoturismo e segmentos a eles relacionados e estimular a defesa, preservação e conservação do meio ambiente, por meio de ações voltadas à inclusão social de forma sustentável”.
Mais informações sobre a Anepe, bem como o estatuto da associação, o quadro diretivo e como associar-se podem ser encontradas por meio do site:
www.anepe.org.br
*Todos detalhes e a reportagem completa sobre o renascimento da Anepe você confere na edição 193, de janeiro
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